5.01.2010

Vida


ma nesga de sol invade meu quarto
percebo o triste ato neste teatro vida
Uma nesga de renda esquecida no retrato
deixa-me no ato, tonta, aturdida.

A vida, óh a vida, escolha ou batalha perdida?
Vida, óh vida, cicatriz ou aberta ferida?

Chega!


Vida és vida, em cada palavra proferia
Vida és vida, em cada criança parida
Vida és vida, em cada mágoa esquecida


Vida és vida, por mim escolhida!

Deixo ao caminho meu negro manto
visto-me com um sorriso e com encanto

Lavei todas minha feridas com meu lúgubre pranto.

Decidi viver!

não irei amaldiçoar da vida cada encanto!

Decidi crescer

Enfrentar o destino, ser feliz me meu corpo santo.

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...