ma nesga de sol invade meu quarto percebo o triste ato neste teatro vida Uma nesga de renda esquecida no retrato deixa-me no ato, tonta, aturdida. A vida, óh a vida, escolha ou batalha perdida? Vida, óh vida, cicatriz ou aberta ferida? Chega! Vida és vida, em cada palavra proferia Vida és vida, em cada criança parida Vida és vida, em cada mágoa esquecida Vida és vida, por mim escolhida! Deixo ao caminho meu negro manto visto-me com um sorriso e com encanto Lavei todas minha feridas com meu lúgubre pranto. Decidi viver! não irei amaldiçoar da vida cada encanto! Decidi crescer Enfrentar o destino, ser feliz me meu corpo santo. |
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
5.01.2010
Vida
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Quem sou eu

- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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