udo que quero E sentir-te tal qual ferro em brasa a tatuar meu corpo, adentra-lo como que entra em casa ressuscita-lo quase morto. Ser-te morada eterna amar-te violenta e terna abrir-me para teu corpo ereto. Tudo que quero é este destino certo que empurra-me para teu leito. Não quero mais nenhum feito, apenas sentir o prazer: Ter-me deflorada a gemer. Gritar sinfonia vadia. Quero amar-te até raiar o dia afogar-me nos líquidos do desejo. Quero alimentar-me de beijo beber da água da alma quero enfim ter a calma. Ser saciada inteira Quero ser-te a primeira, pois sou virgem no amor. Amas-me até sentir dor refresca enfim o ardor desta minha alma sofredora. Faz-me de neófita, professora na arte do amor carnal. Ama-me tal qual animal, louco em pleno cio, derrete meu corpo frio pois sou inteira tua assim como o céu é da lua o palco para ela encenar. Começa, podes me iniciar da arte de te amar ama-me até o mundo acabar até faltar-me o ar pois meu desejo é ardente e minha fome urgente ama-me pois além de letras sou também gente!!!! |
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
5.01.2010
Desejo Carnal
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Quem sou eu

- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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