5.01.2010

Depois que o barco fantasma passa.

om giros, os meus pensamentos giram
nos giros que sinápses percorrem
pelos papiros que meu pensamentos fitam
em chamas os meus pensamentos morrem...

Derretidos, mortos, pervertidos e tortos.

Queima tudo que consome a vida,
cauterizando toda e qualquer ferida.
Dizendo apenas "Adeus, até nunca mais!"
tal qual prostituta à beira do cais.

Olhando um barco, ruim, que não volta mais.

(Em Júbilo, por não mais sentir-se
ardida, mal fodida, penetrada por trás.)

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...