7.24.2009

amizade de verdade

estava perdida, sozinha sem brilho,
feito trem perdido, fora do trilho,
me achando velha locomotiva,
sem mais brilho viçoso de Diva.

E estava assim, no meu universo,
sozinha, alma ímpar em verso,
confesso, nem tão só, sempre um mancebo na mão,
para me colocar no gazebo da idealização.

Do torpe e previsível desejo vão,
me faltava torque ou um toque na mão,
o suporte do amor de uma amizade, de verdade,

Então meu coração, leu teu verso pagão,
e sentiu um energia, uma magia de irmão,
te estendi a mão, com total sinceridade,

(E então, brotou do chão
uma amizade de verdade
em verso de branca cor
em versos versados em amor)

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...