Nesta diáspora de meu desejo espalha-me inteira ao mundo amo a todos, até nem vejo onde espalho amor fecundo Hoje saio do ambíguo sentimento solitário eu separo-me do umbigo sou um ser solidário Ao mundo lanço amor não inclino-me mais ao pranto tal qual sol em seu fulgor não escolhe luzir tal canto. Espalho-me em alegria vejo aurora fulgurante podem dizer que é mania mas do amor sou infante. Se é doença, não é agonia não dêem-me nenhum remédio pois agora não sinto-me vazia não pularei de nenhum prédio. Existem tantos seres no mundo porque amar apenas um se pode-se em um segundo amar a todos e não algum Então tal qual luz fractada me desfaço em mil pedaços sou fraterna namorada tenho o mundo em meus braços. |
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
5.01.2010
Amor universal
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Quem sou eu

- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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