6.08.2009

momento sem muito pensamento...

...cheguei a me aborrecer...
o tesão não queria ceder
começou derreter
o muro de gelo
por que te-lo,
porque não te-lo
o pensamento não cala,
não é a alma que fala,
e sim o corpo,
vivo não morto
ele que pede,
e não cede...
o frio se submete ao calor,
e o ideal, sublime...
que se afirme!!!!
pois o truculento
momento,
é que se define,
assim,
mei sem jeito,
em mim...
roçando o peito,
sem saber,
se quer querer...
ou não...
ou porque não...
sinto quente tua mão...
me tocar, me prender..me mover
me curar...
ai quero respirar...
ja não aguento
tua mão um umguento
que me cura...
teu beijo de surpresa,
servido ali na mesa,
com doçura...
ai...que estranho momento
subito...
sem sentimento...
sem sofrimento....
só prazer...
como é bom viver...

Adeus Frio...

Como é bom ser de carne,osso,
músculo, membros,pescoço!
ha...como é bom ter nuca!!!!
ficar maluca com um beijo
se esparramar de desejo
se abrir sem fim...
pricipicio dentro de mim!!!!!
onde os homens se jogam
onde os desejos se afogam,
nascendo para a realidade
como é bom ter liberdade
de verdade...essa natural...
sem bem, sem mal...
liberdade de ir e vir
de pensar de sentir
liberdade de deitar
de erguer, levantar,
liberdade...óh liberdade,
rainha do reino da felicidade!!!!
onde grito com todo o pulmão
para ninguém,
nenhuma satisfação,
onde fico ao vento,
nua...na rua...ao relento...
e não ligo.
não percebo
apenas cedo
ao fluxo das sensações,
borbotõs de sinapses
picos com altos ápices,
onde me jogo no gelo,
nua , em pelo...
posso ve-lo, derrete-lo
e quente, ver brotar a vertente
de um rio...
e nunca... nunca mais sentir frio...

liberta...

como é bom se mulher,
livre solteira,
não ser a primeira,
nem a tardia,
poder variar todo dia,
ter saúde e disposição,
ver o ataúde
de contra-mão...
não ter pressa,
fazer só o que interessa,
ver o sol nascer,
sem precisar ponderar
ver o sol se por
sem ter que depor
seja la o que for,
para justificar
o tempo,
perdido
sentindo o vento,
não ter que explicar
o inexplicável,
pois em outro pensamento,
dispensável...
pois é...poder contemplar,
sentir olhar,
sem justificar...
sentir, sentir o vento,
o sol, o momento,
a tua saliva secando,
na minha boca molhada,
sem precisar pensar
uma desculpa bem bolada...

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...