5.16.2009

peso da alma

ai como me pesa a  alma

sem calma, pensamento torto

sem porto,  nem destino

desatino que me assola

 não consola minha mente

dolente dor aguda

não  muda com nada

parada ali doendo

 tecendo as linhas e

entrelinhas em confusão

 visão  da mão pela palma

 se  acalma com linhas vividas,

vidas partidas em outras direções

canções feitas sem voz

atroz sentimento que encanta

....levanta, levanta

alma pesada

 desajeitada voa

ecoa nos salões do tempo

momentos de interludio

estúdio  sem movimento...

onde o envolvimento  descansa,

criança, inquieta

sem meta ou planejamento

sentimento vivido, perdido

medido  no tempo,

vai leve,  que leve

 e releve o sofrimento

esquecimento do ruim

vem a mim

assim sem dono

no trono do desatino

 sou menino ansioso

cioso do teu conforto

 jazendo morto de desejo

 ensejo para  loucos beijos

inflamados de dor

seixos em flor

sabor de torturado amor

que me me traz  peso  a alma

sem calma...tormento...

pelos céus do tempo...


binah campos ®

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...