ai como me pesa a alma
sem calma, pensamento torto
sem porto, nem destino
desatino que me assola
não consola minha mente
dolente dor aguda
não muda com nada
parada ali doendo
tecendo as linhas e
entrelinhas em confusão
visão da mão pela palma
se acalma com linhas vividas,
vidas partidas em outras direções
canções feitas sem voz
atroz sentimento que encanta
....levanta, levanta
alma pesada
desajeitada voa
ecoa nos salões do tempo
momentos de interludio
estúdio sem movimento...
onde o envolvimento descansa,
criança, inquieta
sem meta ou planejamento
sentimento vivido, perdido
medido no tempo,
vai leve, que leve
e releve o sofrimento
esquecimento do ruim
vem a mim
assim sem dono
no trono do desatino
sou menino ansioso
cioso do teu conforto
jazendo morto de desejo
ensejo para loucos beijos
inflamados de dor
seixos em flor
sabor de torturado amor
que me me traz peso a alma
sem calma...tormento...
pelos céus do tempo...
binah campos ®