5.30.2009

mundo particular...mundo de vento...

tão tranquilo era meu rumo,
meu reino, meu mundo,
era raso era fundo
tão monocromático
e democrático,
todas as decisões
passavam no tribunal das emoções
com juiza proficiente,
formada na universidade da mente,
com suas leis criadas,
por relações desesperadas,
tão ordenado em sua decisões
no campo das emoções
tão livremente contido,
tão absolutamente vivido,
sem susto, sem medo,
escolhido a dedo,
o que não pode vingar,
o que é uma noite a passar,
perto da eternidade?
o que um sonho a sentir,
perto da verdade?
Então escolhidos a dedos
parceiros sem medos,
voláteis amores sem temores,
que passam o tempo,
rápidos e sem sofrimento,
e era assim,
até romperes com tuas palavras,
todas as travas
dos meus portões,
e borbotão de emoções
na masmorra,
esperando que eu morra,
para poder fugir,
agora tem onde ir,
esgueiradas pela fresta,
felizes em festa,
se põe a partir,
a sorrir,
para o mundo de além mar
onde seguras,
possam de novo,
sem frescuras...
finalmente amar....

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...