eijo que navega por um oceano insano desejo sobre-humano que aporta em minha alma louca desfazendo-se à minha boca. Faz-me faltar-me o ar. (Que importa este mar de alucinação, se a ele não me rendo, digo solene não) Oh! Esse beijo, ao oceano largado pela minha imaginação, fecunda à neblina, por duas mãos lançado minha’alma, de prazer, inunda Afogo-me então na tua imensidão fechar os olhos, rasgar a solidão Percorrer com os sentidos o teu mundo esquecer-me num imenso prazer fecundo Faz-me sonhar-me , em ti. (Perco-me ao desejo do teu beijo a navegar Galgo léguas e léguas de éter, afecto e ar) Que venham as tempestades as correntes de revolto mar mas este beijo sobrevivente tão quente, jamais irá naufragar Assim, que este beijo-desejo irrompa pelo oceano, ao Tejo, por fim, venha ansioso desaguar nas linhas de um lírico poetar (delirar) |
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
5.01.2010
Beijo transatlantico
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quem sou eu

- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário