Tempo que desbota o rosto austero de um futuro incerto borda de um estranho teto que cobre meu corpo posto. Fio que liga os momentos liga meu corpo aos sentimentos sentidos de uma mente inquieta que sabe não controlar a meta Experimento de mortalidade negrito na vida sem qualidade salta aos olhos a contramão a vida em inversa direção Nem delta, nem ômega, nem sigma necessidade de mudar paradigma Nem alfa, nem beta, nem gama o mundo passa ao pé da minha cama De mim as letras vão sumindo apenas os clássicos são os imortais mesmo mortos sempre parecem rindo da vida dos humanos animais Nessa dor uma grande chance antes que a morte alcance começar realmente a viver exercitar a arte do esquecer Olhar apenas para frente amar, pois há tanta gente abraçar o mundo num instante escrever, mesmo diletante. Respirar o hálito do mar colorir o céu ao sol nascer deitar os olhos ao infinito romper o silêncio com um grito VIVER!!!!! Afinal o mundo é tão bonito... E eu? Muito moça para morrer. |
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
5.01.2010
Paradigma
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Quem sou eu

- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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