2.20.2010

Surreal amor





Surreal Amor


Resido do lado negro do oceano,
na antecamâra do sol
em insular atol, rodeado de negro mar
sob o fogo das rosas, entre versos e prosas
acabei por encontrar uma louca forma de amar.

Que derrama na escuridão lágrimas
ácrinas secreções do meu sofrer
encontro nelas a força,para te agarrar,
para não deixar-te, em meu coração, fenecer.

Nos meus braços crio imaginários laços
Nas minha veias não te deixo morrer 
Abraços de meu corpo sem matéria
consunção de minha alma etérea

Luz que incendeia o coração
numa chama eterna e imortal
mão que toca minha emoção
num toque terno imaterial.


Amor, sublime amor, surreal!

Amor proibido, que não acaba nos meus braços.
Amor permitido, apenas em literários traços.

Coibido por um oceano de momentos escassos.





Duo realizado com o poeta português Rafael Roxo

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...