2.20.2010

Deixar passar o que não tem futuro.





]Deixar passar o que não tem futuro.

Perdi o nome, o fone, o endereço
perdi a fome, não mais me consome, acabou o apreço.
Achei a calma, a verdade, sem alegoria ou adereço.
Deixei as pedras duras, as agruras, os tropeços.

Cuspi as amarguras, as armaduras, os codessos
Durou menos que duas luas,
porém as palavras tuas, duras e cruas
marcaram-me como rude afresco.

Fiquei vazia, jazi fria, em mármore fresco,
mas renasci, nem sei com sobrevivi
Escolhi um novo começo.

[viver livre, sem hipocrisia, não tem preço]

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...