1.04.2010

A poetisa falcão e o lobo em pele de proibição






A primeira,
segunda-feira,

Nada muda,
jornada cinza e feia...

Eu imersa na minha
humana teia.

"Liquor" jorrando,
punção na veia...

O mesmo dia de todos os dias.
Sobrevivendo à todas as agonias...

Mas há um consolo
para esta labuta-dolo.

Sexta-feira,

Quando Eu, da corte, tolo
construo um mundo,
de lúdico tijolo.

Sem nenhum fosso,
nem destroço, nem  fundo poço,
muito menos lodo.

Viro tudo em minha mão,
com tinta e imaginação,
posso à noite amar um proibido lobo,
enquanto de dia sou livre falcão.





Posso tudo,
no meu mundo mudo,
ser tudo é minha meta
SOU POETA.

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...