1.04.2010

Rosa e Eu




Óh...rosa...


Solitária rosa,
silente desabrochada .


És verso, não prosa,
senescente, debochada... 


Rosa, porque és tenebrosa, 
em tua vontade ditosa?


Porque não te sossegas?
de mim despregas? ]
Não morres silenciosa? 


Porque Rosa? 
Porque sempre vermelha fogosa?  


Porque esperas o jardineiro
que te fará puro cheiro
em uma manhã gloriosa? 


Deixes de ilusão rosada rosa!!!


Teu coração e vão,
e tua flor saborosa.


És o que dez homens em dez
querem para perfurmar o quarto 
mas depois aos ponta-pés
deixarem-te no chão, ao rés,
para não para dividir o prato. 


Rosa, óh triste brejeira rosa,
melhor não te escutar,
esquecer o verbo amar 
e aprender escrever em prosa.





Um comentário:

Anderson Cristiano da Costa disse...

Não sei... quem sabe?! Esquecer o verbo amar talvez não seja a solução, mas o início de uma grande confusão. Creio que é melhor tentar compreender o significado do verbo amar e continuar a desenhar versos... Mas nada impede de arriscar uma prosa...
Gostei imenso!

Abraço

Anderson

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...