FUGAZ MOMENTO
ENTRE A PARADA E O MOVIMENTO
TENUE LINHA
ENTRE A MORTE
E A VIDA MESQUINHA
JOGO DE SORTE
VIDA OU MORTE
JOGO DE SOMBRAS
NO FIM SEMPRE TOMBAS
ONDE NÃO HÁ AVISO
NEM JUIZO PRECISO
E NÃO SEI ONDE PISO
CAMINHO DE OLHOS VENDADOS
PELOS PARCOS DIAS CONTADOS
COM FIOS EMARANHADOS
POR BELOS TRANÇADOS
DAS MOIRAS MITOLÓGICAS
SENHORAS DA VIDA E DA MORTE
E DE ESTRANHAS LÓGICAS,
VELHAS BRUXAS, IMORTAIS
QUE BRINCAM COM A SORTE
DOS RELES MORTAIS
MARIONETES INCONSCIENTES
QUE SE ACHAM OS TAIS....
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
5.11.2009
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Quem sou eu

- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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