12.25.2009

Novo paradigma





Doces são as palavras que brotam tal qual flores no campo
selvagem, expontâneo, instantâneo, lírico encanto
queria só que fosse alegria, magia e nunca pranto
queria só que fosse energia, sabedoria e acalanto

Mas sou eu, sempre há bruma em algum canto.
Mas sou ateu, no ventre há nenhum santo.

Mas eu canto, encanto e causo espanto,
Mas eu tento, tanto e tanto e no entanto...

Ansiosa, receosa, agitada torno-me temerosa
ciosa, fogosa, desencontrada torno-me aquosa.

Esmago sem querer a rosa
descompasso o verso em prosa.

Ficando assim parada, triste e pesarosa...

Mas mudo essa sina,
volto a ser menina

Assumo que tenho meia-idade.
Metade da minha sobriedade.

Louca saio a poetar em outra cidade,

De lírica, torno-me onírica FELICIDADE!!!!

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...