8.18.2009

soneto torto

Não entendo porque te lendo,
acabo me vendo sendo sendida,
aberta, remexida, mesmo não tendo
aberta, contígua purulenta ferida.

Mas sinto uma repulsa, que pulsa,
mas anima, me inspira ao reverso
me dá inpiração, ação avulsa,
insensata mão, escriba em verso.

Que procura, insana cura cega,
para a doença que não se nega
a adoecer, quem vive na solidão.

vai corrói me escasso coração
me tira, me puxa pela mão,
desta insana luta casta que não chega.

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...