8.28.2009

Hiroshima Pessoal

Tudo passa até a Hiroshima pessoal,
foi um fim, me desculpe, não foi por mal,
o mundo acabar em cogumelo fatal.

Psicodélico, irreal foi este o final,
imaginado, triste, surreal,
apocalipse pessoal.

Mas, calcinados por cogumelo fractal,
Os neurônios seqüelados passam mal,
vomitam incoerentes o veneno
vomitam os líquidos que lhes fazem mal.

Mas porque plantei entes demônios no teu quintal?
Plantei pensando que eram flores, mas não do mal...

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...