7.06.2009

Meu amado acelerador nuclear

veloz-mente em me pores alto teto
certo do controle de todo afeto
ora ledo engano, ledo engano...
só se é platéia quando cai o pano

metodicamente pões salto a metro
eu eu consigo comigo saltar vencer
mesmo que sei que não estas por perto
certo é o dia que irás me poder fazer

Chegastes e acabates este insano
surto pobre circadiano de lucidez
tu tirastes dos olhos o sujo pano

agora vejo com imensa nitidez,
provando esse sentimento humano
também conhecido como insensatez

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...