7.07.2009

Que tudo finde

Roto é meu peito, nulo o efeito,
da cardíaca nula reanimação
nem enfiando no coração a mão
ele volta monótono e refeito.

È perdido, perdido, nulo efeito,
este meu coração aqui neste peito,
sem jeito, leso, besta, apaixonado
assim como brinquedo feio quebrado

Pergunto-me insistente, sem demora,
impaciente com agonia que presinde,
que faço com minha vida aqui agora?

que faço? (Pois, que agora tudo finde!!!)
Olho e não me vejo nem aqui fora
de vermelho minha vida toda tinge...

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...