6.22.2009

solidariedade poética

Como é bom ver minhas loucuras
expostas, nuas, em naturalidade
ler de outras bocas agruras,
puras, da minha realidade

Que bom não estar só,
em particular universo,
que bom que tem alma com nó,
que também confessa em verso!

Poder ler em outras linhas
que se traçaram sozinhas,
sem minha participação

o etérico mundo de gelo
que construi com desvelo
para sepultar meu coração!

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...