9.09.2009

Adeus ao quase amor.


Apagam-se as luzes que me ligam as tuas mãos
se rompem os laços que nos tornaram irmãos
peço que não retornem, que se tornem ilusão.

Este magnetismo nunca sentido,
este ser desconhecido,
presente, pungente,
talvez só por mim concebido.

Solitário amor não correspondido
luz que se apaga sem nunca ter luzido,
amor que se vai, se esvai
sem ser vivido.

Que pena, pois minha alma,
agora serena,
volta a calma,
sem gosto,
sem rosto,
pequena...

Toda esta energia,
esta conexão,
não poderia caber  em só um coração...

2 comentários:

Obscuramente disse...

Que adeus tão facil por uma ausencia tão curta... abandono sem resistencia... como um fosforo que arde... queima... e se apaga...

Será que permites o regresso eventual a quem dizes agora adeus...?

Tropeços Literários disse...

Sempre, meu coração é uma casa sem porta, cheia de janelas, sempre há um lugar onde as pessoas podem entrar...
E para ti meu caro amigo, sempre há um lugar reservado no Átrio direito, entre meu corpo e minha respiração.

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...