
Minha língua átoma não mais fala
recolhe, cala, muda triste,absurda,
minha lingua em riste se abala,
minha mente em música tona-se surda.
Absurda, embebida, aturdida, cega, presa
minha língua pede trégua,(brega língua cega)
e se despede, se embebeda, vira a mesa
diz Adeus, passa a régua, - Galopa! louca égua!!!!
Desiste de todos, apojos de desejos
de todos os sonhos, insanos beijos que beijou,
gotejos de todos, bobos e estranhos atos.
Despede-se dos parcos desbotados tristes retratos,
em pedaços de história, na memória pequenos cacos,
encravados no peito de uma mulher te amo amou...
(sonhou, desejou, sofreu e amou um amor clandestino
mas que serena se resignou ao seu destino vespertino)
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