
Acalentamos desde criança esta tenue esperança,
doce onirico encanto, o principe e o cavalo branco,
a fada madrinha, com sua mágica varinha
nos salvando da cozinha, nos tornando rainha
Nos zerando a contagem, transformando a imagem,
uma abóbora caruagem, um rato conduz a viagem,
e é tudo rosáceo, com movimento grácil,
tudo se tranforma, em outra forma, fácil.
E o sapo vira príncipe com um beijo banal
e o sapato, foge com um rato, na carruagem de cristal
e assim se vive, um trágico ato mágico, surreal,
sempre com feliz final, do bem vencendo o mal.
Mas me digas afinal, onde está este raro animal
o príncipe do cavalo branco e olhar de cristal
Me diga que ele irá aparecer quando eu crescer
Que me leverá embora, secará cada lágrima que chora
nunca me deixará só, nem sairá porta à fora,
diga-me onde ele esta, me chama um para-normal
Que veja o que ninguém vê, em uma bola de cristal
acha o prícipe? Cadê? Olha!!! Está vendo TV, trocando o canal,
ali no teu sofá, com cara de humano banal...
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