6.11.2009

magia sem dó...

confesso, confesso...
sou tua cativa,
nao peço clemencia, não peço
que seja assim,
como shiva,
transmutando a ferro e fogo,
quero jogar esse jogo,
jogo de corpo a corpo
só se sai depois de mort
o o desejo que se manifesta,
vivo com o olho do meio da testa
que tudo sente que pode ver
vejo a vida como vidente
que sente o que não pode ter,
e assim preencho o dia,
com sensibilidade fugia,
feita de luz e magia
feiticeira de feitiçaria,
é essa que me da sentidos
sussurados nos ouvidos,
que voam acima do mar,
dedos invisíveis a me tocar,
beijos improváveis a me beijar,
ó....magia sem dó!!!!!
que me mexe os sentidos,
abre os chacras proibidos
me faz levitar...
voar, delirar,
em um segundo galgar o mar,
criando um mundo escondido,
de sentido nunca vivido,
de pulso vivo a pulsar,
mas invisível, inaudível,
difícil de se acreditar....

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...