9.05.2009

Medo do fim da poesia


Me falta um tema,
uma voz uma foz
um fonema.

Que se manifeste,
contesete,
minha alma infeste...

Só um , um tema qualquer,
de home de mulher.
Ai que agonia,
não ter o que dizer,
ai este tédio,
tenho vontade de pular
deste prédio!!!!
De esperar o amanhecer...
Em plena solidão,
já bem alta do chão,
meu é ego é meu irmão,
com quem bebo e confesso meu medo,
conto pra ele minha vida em segredo
(degredo)
Ele diz "ainda é cedo,
não te vais dormir,
pois muito de ti,
ainda há que descobrir"
- Mas já vai amanhecer,
que tenho mais para conhecer?
Pare agora!o mundo la fora
que eu quero descer!!!


Por favor seu ego, nada te nego, tudo te entrego, mas te peço, não ter que escolher entre respirar e poetar, pois acho que abriria mão do ar...

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Ana Laura:

Mudou de visual e fez bem. Uma mudança, para si e para nós, leitores, é sempre bem vinda. Não ter nada para dizer é terrível. Não deixe que esse tédio a vença. Reaja.

Abraço

António

Tropeços Literários disse...

Heheheh, arroubos passageiros de uma noite insone. Grata pela presença que muito me honra.
Grande abraço

de olhos abertos disse...

que faz um poeta sem ar?
poetA!

Tropeços Literários disse...

Grata amigo de olho aberto,seja bem vindo, grande abraço.

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...