9.05.2009

Desencanto

Triste canto em agonia,
a mais bela das cotovias,
voando em desatino,
amputando destino,
por um fio, que se tornou rio e mar.

Triste sonho de amar,
triste sonho de realidade,
melhor a falsidade,
melhor não falar a verdade...

Melhor fugir
e morrer
para a humanidade.


Pois morta já não existo, exito e não mais insisto, desisto, só sussurro, choro e não mais grito, parada cardíaca em meu peito, pericárdio sangrante, a morte chega em um instante, com faca invisível, aguda que me deixa muda, sufocada, absurda, Ceifada, amputada pela abrupta parada.

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...