5.01.2010

Coração Frio

Disperso é o redemoinho
em meu peito gasto
escasso é o pasto
que me nutre a alma
"a calma"
que não reside em mim
desejo insano
que nunca chega ao fim
sentimento humano
sonho de serafim
subliminar vida
na entrelinhas das horas
tempo de degolas
em meu peito
cabeças rolam
nos lençóis brancos de meu leito
minhas mãos choram
em letras de traço desfeito

Triste e decepado
coração apaixonado
não bate por mais ninguém
comboio de de cordas sem razão
descarrilhado trem

5 comentários:

Flavia Assaife disse...

Olá Ana,

Apesar de muito triste é um belo poema.

Flávia Flor

Anônimo disse...

ah tava com saudades de ler teus poemas mocinha,hoje me fartei
feliz dia das maes

Canto da Boca disse...

Sentimentos definitivos demais para um coração que tanto "bate quanto apanha". Mas eu gostei muito dessa frase:"Sonho de serafim", para poder brincar com sonho de ser fim, que no fim de tudo, é bem esse o sentimento do seu poema.

Beijo!

;)

Unknown disse...

Cara amiga,

absolutamente perfeito teu poema. Sensibilidade descrita com muita beleza, mesmo.

Fabio

Samuel poeta disse...

Bom dia! Gostei demais das suas palavras...têm ritmo e poesia. Vou seguí-la e a convido para visitar meu blog e que sabe me seguir. Abraços!!!!

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...