5.01.2010

Foda-se


oda-se o muro, o escuro, a luminiscência
Foda-se a falo, o valo, a decência
Foda-se o mundo, o profundo, a proficiência
Foda-se, apenas foda-se, que se vá a falência

Foda-se o ouro, o couro, a violência
foda-se a nicotina, a cafeína, a hiper-consciência
foda-se o seguro, o futuro, a paciência
Foda-se, foda-se tudo, viva a cenescência

Foda-se este viver sem convivência
que fode meu corpo em cansaço, em carência
Foda-se tudo, que se vá ao furo
o corpo, o seguro porto, o ser quase morto
a busca insana por coerência
que se foda o mundo
que eu viva tudo
na minha doce e livre demência.

Um comentário:

Anônimo disse...

Engraçada este teu Foda-se!
Quantas vezes me apeteceu escrever exactamente o mesmo :))) nem imaginas!!!


Muito bom!

Beijo -luz

mariamateus

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...