Prostrada no chão, ergo minha mão, conclamo a união, com o céu, para extermínio da escuridão. Peço a Deus por tudo perdão, purifico, clarifico meu coração. Me livro do pecado, da carne encarnado. Nego-me o negro lado. sinto-me ao fim conclamado. Toca a primeira trombeta, a porta é fina, estreita. A escolha tem de ser feita, não com ficar parado, tem-se que escolher o lado. Escolho o amor o sagrado, meu corpo ao mal é fechado. Meu espírito pelo anjo é chamado, "o tempo já é chegado". Só os de puro coração sobreviverão, verão a luz que dissipa a escuridão. Depois dela vem o silêncio, é isto que ouço, é isto que penso. O mundo é vasto imenso, o momento gasto é tenso. Portanto meu irmão, dê-me a mão e juntos enfrentaremos as trevas constituiremos regras, exterminaremos a escuridão. Iremos com calma, com firmeza na alma, armados com clareza na mão, coroados com beleza no coração, armados com amor de irmão. Assim venceremos, sobreviveremos, com poesia e amor construiremos uma nova dimensão. Onde só exista, paz, amor e união. |
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
10.29.2009
Os tempos
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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