ala consigo mesmo o dragão... ... Será ela a rendição? ou a perdiçao? Cantará ela amor ou maldição, porque sinto isto em meu coração, vil, mal, enganador, tão típico de dragão. Como pode sendo ela pureza, ser de mágica beleza, carregar no peito meu coração? ( vil negro, típico de Dragão) Como posso estar sentindo esta singeleza surgindo além da minha fortaleza de pixels e perdição? Este meu vil coração de Dragão. Que se passa? O tempo estagnado não passa, espero meu ápice de poder em vão. Será que é este corpo, pálido, tristonho, quase morto, corpo de homem, alma de dragão? Que farei eu então? potencilizarei esta humana ilusão? salvar-me-ei deste sentimento, que transforma meu coração? Sou eu o vil Rei Dragão, que magestoso reino no reino da escuridão. Este sentimento me contesta, entra por uma fresta, uma luz que refresca meu incandescente coração. Há de haver no mundo, explicação para este sentimento profundo, este lamento, lamuriento e imundo, que me faz não querer ser mais dragão, apenas coração. Pensamentos que não somem, que povoam este meu corpo de homem, questinando meu instinto de dragão? Que há nesta feiticeira, fada disfarçada de guerreira, perdida, muda no meio da escuridão. ( Coloca o Dragão a mão no peito, sente o coração rarefeito, pulsando em transmutação aguarda o momento perfeito, para tirá-lo do peito e voltar a ser negro dragão.) segue... |
ANA LYRA |
Estaria a se modificar o dragão? Ou seriam apenas confusos sentimentos em ebulição, ou apenas sentimentos da matéria, emanando energia etéra além da sua negra visão? |
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
10.15.2009
O dragão pensa...
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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