10.15.2009

Confio em ti.


Esta calma, que ao confiar em ti, me invade,
deixa-me à deriva, sorridente, confiante e crente
em tua grande e singular capacidade.

Esta placidez tônica, certa, reta e lacônica,
torna-me simplesmente sol em passiva primaveril tarde.

Tua lucidez agônica, loucura crônica
de fingir não saber o que já se sabe.

Faz-me crer que está para acontecer,
tudo o que o destino quiser tecer,
(só espero que não pelas mãos do Marquês de Sade!!!)

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...