eco,
é meu peito,
já não brota emoção.
Seco é o beco,
confortável
da inconsciência.
Deserto morto,
seco,
esterco,
chamado ciência.
Recozido com paciência
pelos homens de analítica
sapiência.
(Me digam onde foi parar o ser humano? Saiu pelo ralo? Entrou por um cano? Não!!!! Está em algum comercial,
personificado, santificado como herói nacional, chutando uma bola no campeonato mundial).
Meu protesto ao cartesianismo desumano da sociedade comtemporânea , onde Doutos em medicina, desfraldam a bandeira do movimento da Humanização. Se a medicina necessita ser humanizada, qual seria o atual estado dela? Animalizada? Bestializada? Mecanificada?
Que Deus me de Saúde e uma morte breve. E me de a permissão para deste mundo eu fazer uma greve.
Deixa-lo só, meditando, por um momento, nem que breve.
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
8.15.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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