Momento de revolta,
sempre volta,
nunca fenece.
Memória anímica
que com mímica
me fala, não esquece.
Tatuada em mim,
em prece,
que não cala
nem esmorece.
Luta,
Não te tornes bruta!!!
Nem te escondas,
na gruta,
do conhecimento
que justifica
tudo que acontece.
( E nessa a Ética fenece, enterrada à sete palmos de folhas mortas de tratados que se compra na internet)
Da revolta da hipocrisia justificando a vilania com ciência, refrigerando a consciência dos negligentes,
como se fosse fresco refrigerante vulgar, bebido por toda a gente, em qualquer lugar.
Não, eu não!!! Não me escondo nesta gruta.Sou poeta,diferente desta gente ( F.D.P ).
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
8.15.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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