É à "la carte", não à quilo.
é arte, não "aquilo...",
não é Sartre, nem é Ésquilo,
talvez Bonaparte em triste exílio.
É escolha, é força e é auxílio.
É vivo e vívido, não fingido.
É santo, é sacro e é ungido.
É calmo, medido a cada palmo,
não sorvido, sugado e absorvido.
Não é fugas, volátil gás consumido,
é esperança, é espera sem ânsia,
é ressonância de almas em consoância,
é noite, é manhã, é tarde e é dia,
é certeza, não dúvida ou hipocrisia,
é algo que surge, urge e depois entra em acalmia,
não é acaso ao ocaso de cada dia,
não é sorte, é magia, é alquimia,
é sobretudo, paciência para que se realize a profecia.
Morro esperando este dia profetizado, pois quero este amor encantado, lindo doce e tanto poetado.
Um comentário:
Gostei do ritmo deste texto. As rimas foram bem colocadas e tornaram a leitura bastante fácil e agradável. É também uma bonita definição de amor. Pena que mais tarde lhe tenha dito adeus sem o desfrutar completamente!
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