9.08.2009

Amor verdadeiro.




É à "la carte", não à quilo.
é arte, não "aquilo...",
não é Sartre, nem é Ésquilo,
talvez Bonaparte em triste exílio.
É escolha, é força e é auxílio.
É vivo e vívido, não fingido.
É santo, é sacro e é ungido.
É calmo, medido a cada palmo,
não sorvido, sugado e absorvido.
Não é fugas, volátil gás consumido,
é esperança, é espera sem ânsia,
é ressonância de almas em consoância,
é noite, é manhã, é tarde e é dia,
é certeza, não dúvida ou hipocrisia,
é algo que surge, urge e depois entra em acalmia,
não é acaso ao ocaso de cada dia,
não é sorte, é magia, é alquimia,
é sobretudo, paciência para que se realize a profecia.






Da profecia que toda mulher carrega em si, "...um dia encontrarás um homem que te amará, será tua alma gêmea, te fará princesa em teu reino cotidiano, aturará sem reclamar teu ritmo circadiano"
Morro esperando este dia profetizado, pois quero este amor encantado, lindo doce e tanto poetado.




Um comentário:

Joe disse...

Gostei do ritmo deste texto. As rimas foram bem colocadas e tornaram a leitura bastante fácil e agradável. É também uma bonita definição de amor. Pena que mais tarde lhe tenha dito adeus sem o desfrutar completamente!

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...