9.08.2009

Rogo por ti aos anjos do céu.


Evoco o poder das chamas,
por quem chamas e clamas
em alucinada agonia.

Não te pertenso, nem penso
este sentimenso imenso e tenso
que me sabota em letargia.

Me protejo e dou graças
pois não mais te vejo, me passas
não sinto mais tua mente vazia.

Acendo sete velas de cores,
para se estiveres perto, te fores
e não conheceres minha alquimia.

Me cubro de profundo azul,
para quando te voltares ao sul
não perceberes minha energia.

Pois teu destino comprado,
teve o cheque voltado,
será devolvido em agonia.

Mas te rogo perdão,
pois vejo em ti um irmão,
que se perdeu na magia.

Espero que te reconstruas,
que acabem tuas torturas
desta mente em entropia.

Te estendo a mão, meu irmão,
ainda bate em teu corção,
a luz, o amor e a harmonia.

Serei tua então, teu seio, esteio e irmão,
quem te segura forte pela mão,
na cruz, na luz e na escuridão,
enquanto tua alma não encontra o dia
(serei nesta estrada teu guia)

Apenas por um motivo: Amor.

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...