Nunca mais.
Lembro-me de ter amado, foi uma vez,
Como sol e lua, eram em vida, impossíveis
pelo sentimento proibido, talvez,
no amor se tornaram eternos, invencíveis.
Lembro-me do rompimento, amargo feito,
um tremor, um abalo, um forte cismo
Lembro-me de sentir o ar, pouco, rarefeito
Senti-me despencando em infinito abismo.
Ah, quanto amor eu senti em meu peito!
Donde estás arraigado nesta hora?
Por tão só, triste amor desfeito.
Malefício que minh'alma deflora
como poderoso feitiço perfeito
todas as manhãs como orvalho, chora.
Como sol e lua, eram em vida, impossíveis
pelo sentimento proibido, talvez,
no amor se tornaram eternos, invencíveis.
Lembro-me do rompimento, amargo feito,
um tremor, um abalo, um forte cismo
Lembro-me de sentir o ar, pouco, rarefeito
Senti-me despencando em infinito abismo.
Ah, quanto amor eu senti em meu peito!
Donde estás arraigado nesta hora?
Por tão só, triste amor desfeito.
Malefício que minh'alma deflora
como poderoso feitiço perfeito
todas as manhãs como orvalho, chora.
Um comentário:
Lembrei-me da película, O Feitiço de Áquila, esse eterno desencontro da/na vida; amores vãos, que vem e vão; a lua que sai noutra hora e nunca se encontra com o sol... Além dos desamores...
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