]Deixar passar o que não tem futuro.
Perdi o nome, o fone, o endereço
perdi a fome, não mais me consome, acabou o apreço.
Achei a calma, a verdade, sem alegoria ou adereço.
Deixei as pedras duras, as agruras, os tropeços.
Cuspi as amarguras, as armaduras, os codessos
Durou menos que duas luas,
porém as palavras tuas, duras e cruas
marcaram-me como rude afresco.
Fiquei vazia, jazi fria, em mármore fresco,
mas renasci, nem sei com sobrevivi
Escolhi um novo começo.
[viver livre, sem hipocrisia, não tem preço]
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