Óh...rosa...
Solitária rosa,
silente desabrochada .
És verso, não prosa,
senescente, debochada...
Rosa, porque és tenebrosa,
em tua vontade ditosa?
Porque não te sossegas?
de mim despregas? ]
Não morres silenciosa?
Porque Rosa?
Porque sempre vermelha fogosa?
Porque esperas o jardineiro
que te fará puro cheiro
em uma manhã gloriosa?
Deixes de ilusão rosada rosa!!!
Teu coração e vão,
e tua flor saborosa.
És o que dez homens em dez
querem para perfurmar o quarto
mas depois aos ponta-pés
deixarem-te no chão, ao rés,
para não para dividir o prato.
Rosa, óh triste brejeira rosa,
melhor não te escutar,
esquecer o verbo amar
e aprender escrever em prosa.
Um comentário:
Não sei... quem sabe?! Esquecer o verbo amar talvez não seja a solução, mas o início de uma grande confusão. Creio que é melhor tentar compreender o significado do verbo amar e continuar a desenhar versos... Mas nada impede de arriscar uma prosa...
Gostei imenso!
Abraço
Anderson
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