Da distância que a vida dispõe, propicia
segue a ânsia de a vida não ser como queria.
Mas no nada, vivem duas almas aninhadas
o poeta de concreta meta e a triste lúdica fada.
Que voa mágica ao seu entorno
que sabe a trilha trágica
deste amor sem retorno.
Fada mágica e Mago de mente elástica
vivem um amor quase carnal,
porém em letras, amor surreal.
Vivem , sobrevivem ao dia-à-dia
e o convívio alheio, concreto, ereto e banal.
Vivem assim loucos,
amando-se aos poucos
em um quase sufoco
de letras, desejo e dilema moral
Loucos, nús, crús,
sem a ninguém fazerem mal.
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