Foto: Ana Lyra Saudade rosa amorosa, jardim da minha alma, irrealidade. Saudade das horas perdidas a tarde fazendo conta de idade há setes dias nesta mesma cidade. Saudade da viajante liberdade de sentir-te na eternidade companheiro sem idade. Saudade, rosa triste amorosa, enfeita esta mesa de renda mimosa, refeição primorosa menu à Marques de Sade "Coração com tempero de impossibilidade". Amorosa arrependida saudade quem sabe te mate a realidade movida por essa grande vontade de ter-te, um dia, de verdade. |
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
12.20.2009
Saudade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário