O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
9.15.2009
Evolução de um sentimento
Hoje acordei contigo, junto, perto, amigo,
lembrei nosso começo, amigo sem endereço,
em mudança, em correria, buscando abrigo.
Solitário em mundo binário, sofrendo sem apreço...
Então nos encontramos, tropeçamos, no identificamos,
muitos olhares furtivos desses louco figitivos
nessa virtual ilusão de realidade
nos apaixonamos
nos ferimos, erramos, traímos mas ficamos,
tentamos, oh como tentamos...
Hoje sobrevivente do cismo,
enfrento abissal abismo,
Porém me vejo vestida de pixel brilhante,
sou luzente feiticeira viajante,
que voa, flutua, não mais despida, nua,
vestida de consciente realidade,
te amo fraternamente,
de uma forma, doce, decente,
amarrada em eterna terna corrente
construída com elo de fraternidade
unidade com a solda da realidade,
chamada por todos de amizade.
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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