queria quem sabe um dia
fazer poemas sem agonias
gritar outros temas
sem afonias
adoro o amar, o amor
adoro falar de cor,
de calor de ardor
de corpo e suor.
mas estou cansada
ou alma torturada,
louca alucinada,
ou doce alma rosada
ou revoluciária
louca, médiun
visonária
ou então
anjo da candura
brindando
com usa brandura
queria fazer
um humano
poema
do quotidiano
destes que levanta
todo dia
sacudindo
o corpo
de alergia
mas que nãos
sejaa muito rosado
para ficar com cara
de abobalhado
um poema de cores
como o mar de açores
não mais cinza
poema de dores
é isso que quero
um terno poeminha
interno
sem terno, peladinho
que fale do meu dia
com a medida certa
da poesia
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
7.15.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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