7.15.2009

um simples poema

queria quem sabe um dia
fazer poemas sem agonias
gritar outros temas
sem afonias

adoro o amar, o amor
adoro falar de cor,
de calor de ardor
de corpo e suor.


mas estou cansada
ou alma torturada,
louca alucinada,
ou doce alma rosada

ou revoluciária
louca, médiun
visonária

ou então
anjo da candura
brindando
com usa brandura

queria fazer
um humano
poema
do quotidiano

destes que levanta
todo dia
sacudindo
o corpo
de alergia

mas que nãos
sejaa muito rosado
para ficar com cara
de abobalhado

um poema de cores
como o mar de açores
não mais cinza
poema de dores

é isso que quero
um terno poeminha
interno
sem terno, peladinho
que fale do meu dia
com a medida certa
da poesia

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Quem sou eu

Minha foto
Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...