nosso mundo do aquário
preso nesse mundo binário
aquário das emoções,
prisões de perpétua pena
onde, desde pequena
me escondo do mundo.
Amores em um segundo,
dores plano de fundo,
onde vivo e convivo,
confuso através
do fuso da vida,
da terra,
da alma que berra!!!
calme-te e te enterra!!!
Não erra, pois ninguém escuta...
SÓ te resta a astuta e externa,
cisterna por onde deságua
á água da vida,
a via proibida,
sempre vivida
escondida, lacrada,
calada, embora aberta
sem coberta, em flor,
só esperando teu o amor...
chegar...
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
7.02.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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