10.05.2009

O dragão fala....

Que me falta então,
já recuperei o coração,
já re-traceui o destino,
sou independente dragão vespertino

Vou livre e escolho,
sou eu mesmo meu molho,
meu vinho, meu tinto
amor que pressinto.

E me recupero,
deste sofrimento
traidor sincero,
que fecha-me a porta.

Amor é lingua morta
latim de boca torta,
triste falência,
lúgubre demência

que emburrece,
que enrubece
de desfalece
a dignidade.

Sou Rei Dragão,
tenho meu mundo em minha mão
gesto meu tempo
no coração.

Fico perdido ao vento,
louco atolodo am auto-comiseração.


Não, não e  não
Sou pássaro, lagarto,
e norte,
sou criado de boa sorte,
sobrevivo a morte
de a falta de noção.

Vivo com pouca memória,
meu coração que guarda história
de princesa de bom corção...
segue

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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...