somos em nossos beijos viruais
estranhso rituais
que se perpetuam
atores que atuam
em cego palco...
vestidos de tristeza
e talco
para amenizar o conflito,
loucos por atrito
mas no momento,
possível só
um louco e mudo grito....
preso contrifto,
na garaganta
que muda se levanta
e gesticula, articula
palavras inaudíveis
sussurrada
por bocas impossíveis
segreod
segredos...degrdos
distantes do corpo
mas perto da alma...
registrado no destino,
escrito na palma
da minha mão
cantado em cada batida
do meu coração...
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
8.19.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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