7.31.2009

Sou poetisa

Sou poeta, poetisa pateta,
Resolvo, sorvo e volvo
ao intestino do sofrimento,
sou austro, sou claustro
sou sorvimento.
De tudo, até o fim,
transmuto na poesia em mim.

Me livro com um livro
do polvo louco
com quem me envolvo,
que novamente com a mente
em agarra,
mas me pega
sem me mostrar
a cara
e o tamanho da garra.

Mas minha fala
expressa,
alva e clara,
minha poesia
que não me cala
fala, fala, fala...
todos os tormentos,
felizes
momentos
todas as vezes,
fezes e afazeres,
dos felizes sofrimentos.
As vezes apenas nada
apenas a mente parada
observando o movimento do vento
voando sedento
por um moinho,
para fazer
um coração em torvelhinho
girar, bater,
fornecer energia
antes de fenecer
em agonia.
Também me serve
dançar, pintar,
sorver e viver,
(sem morrer)
no dia-a-dia
esta
é a cura da minha
melancolia,
essa é a raiz da minha magia:
Fazer poesia!
como quem lava o rosto
quando amanhece
e refrescar o torso
que floresce
no despertar da manhã
de todo o dia.

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...