volta para mim
começa de novo,
diz que não é o fim,
grita alto para todo o povo!
Grita!Grita agora!
Já! e a qualquer hora!
Que me queres,
que me feres,
sem querer!!!
Digas bem alto,
que me queres de salto,
a desfilar,
desfiar, teus desejos.
Me digas por entre beijos,
que me queres,
prometes que não me feres,
que não me esqueces,
vai me obedeces,
Diga que sim,
que sem mim...
Morres antes de teu fim!!!!
Vai, me bebes,
sedes a tua sede,
me prendes na tua rede
de palavras,
vai, tira as travas,
bates com força nas aldravas
presas nas portas da minha
mente, doente,
insana e contente
de nunca te ver,
sempre te ler,
e te perder...(mesmo
sem querer).
Te perder,
por insistentemente,
tentar entedender,
esta mente de bruxo,
carente e indecente.
( mas que me conquistou
irremediavelmente!!!!!)
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
7.20.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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