...cheguei a me aborrecer...
o tesão não queria ceder
começou derreter
o muro de gelo
por que te-lo,
porque não te-lo
o pensamento não cala,
não é a alma que fala,
e sim o corpo,
vivo não morto
ele que pede,
e não cede...
o frio se submete ao calor,
e o ideal, sublime...
que se afirme!!!!
pois o truculento
momento,
é que se define,
assim,
mei sem jeito,
em mim...
roçando o peito,
sem saber,
se quer querer...
ou não...
ou porque não...
sinto quente tua mão...
me tocar, me prender..me mover
me curar...
ai quero respirar...
ja não aguento
tua mão um umguento
que me cura...
teu beijo de surpresa,
servido ali na mesa,
com doçura...
ai...que estranho momento
subito...
sem sentimento...
sem sofrimento....
só prazer...
como é bom viver...
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
6.08.2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário