O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
1.01.2010
Meu melhor presente.
Meu melhor presente?
Foi tua presença a me presentear.
Foi um desejo, uma magia no ar,
foi um olho fechado, fechando um momento,
abrindo um templo, ao ar.
Foi sentir teu calor,
olhar este sol a se por,
em silêncio cantar.
Foi saber que direi-te adeus,
que meus momentos não serão mais teus
mas nada, nunca poderá a lembrança roubar.
Meu melhor presente foi:
Sentir-me viva,
sentir-me diva,
lasciva, a enfeitar teu altar.
sentir-me inteira cativa
deste teu toque, já tão familiar.
Este foi meu melhor presente:
Teu corpo ardente, em versos a me adentrar.
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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